DIFERENÇA ENTRE PERDAS AUDITIVAS

A deficiência auditiva pode ocorrer de duas formas. A primeira diz respeito a um problema congênito, ou seja, durante o nascimento.

Este pode se dar por motivos de doenças e complicações durante a gestação da mãe. Do outro lado temos a adquirida.

Isso significa que ela surge depois de um certo tempo de vida e pode ser causada por doenças, envelhecimento natural ou exposição a ruídos altos por um período de tempo prolongado.

Além desses motivos, lesões na cabeça, colesterol alto, efeitos colaterais de medicamentos, tabagismo e alcoolismo também podem ser outros facilitadores para que ela apareça.

Alguns tipos dessa deficiência não possuem cura, porém podem ser restabelecidas com o uso de aparelhos auditivos.

Além da forma como foram inseridas na vida de cada um, elas também apresentam variação quanto a seus níveis. Confira abaixo:

Leve: dificuldade em ouvir sons abaixo de 25 decibéis. Algumas vogais e consoantes podem não ser identificadas;

Moderada: incapacidade para ouvir sons abaixo de 41 decibéis. Um tom normal de fala já não pode ser identificado. O paciente é capaz de ouvir apenas alguns ruídos mais altos, como o barulho do movimento de um liquidificador ou o choro de uma criança;

Moderadamente Severa: audição possível apenas a partir de 56 decibéis. A perda moderada já afeta de modo mais intenso o cotidiano da pessoa, afinal há dificuldade para entender a fala, principalmente em conversas em grupo. 

Severa: insuficiência auditiva para sons abaixo de 71 decibéis. Nesse caso, o paciente já não consegue ouvir a fala humana e nem o toque do telefone com volume alto;

Profunda: Incapacidade de ouvir sons abaixo de 91 decibéis. A comunicação interpessoal ocorre com linguagem gestual ou técnicas de leitura labial.

 A perda auditiva ocorre de forma gradual, com o decorrer dos anos. Contudo, muitas vezes ela passa despercebida durante um bom tempo, o que é extremamente perigoso. Para que isso não ocorra, realize consultas periódicas com um otorrino.

Faça exames e se cuide! Se já tiver casos na família de surdez, preste ainda mais atenção aos sinais.